Moçambique é um dos países com baixo nível de recuperação de doentes infectados pelo novo coronavírus em África e no mundo, contabilizando uma taxa de 35 por cento do total dos 1.808 casos já notificados desde o início da pandemia.

Trata-se de um nível bastante baixo se comparado com o continente africano e o mundo, que tem taxas de recuperação de 61 e 63 por cento respectivamente.

O facto, segundo explicou esta tarde, 30.07, o director-geral adjunto do Instituto Nacional de Saúde, Eduardo Samo Gudo, se deve aos critérios usados para a declaração dos doentes desta pandemia como recuperados ou curados.

De acordo com o responsável, que falava durante a conferência de imprensa de actualização de dados da Covid-19, enquanto Moçambique continua a usar o critério de dupla testagem a um paciente infectado pelo novo coronavírus para o declarar livre do vírus, a OMS e muitos países baseiam-se apenas no desaparecimento dos sintomas da enfermidade.

O número de pacientes recuperados da COVID-19 no país subiu para 616 esta quarta-feira, 29 de Julho, com o registo de mais 14 pessoas recuperadas da doença.

Os casos recuperados são todos de nacionalidade Moçambicana e cumpriram com isolamento domiciliar durante o período da doença, sendo que cinco estão na província de Maputo, dois em Tete, um em Cabo Delgado e Inhambane respectivamente.

Estas informações foram anunciadas hoje pelo Ministério da Saúde (MISAU) em comunicado de imprensa de actualização de dados da COVID-19 em Moçambique, África e no mundo.

No que se refere a novos casos, o MISAU anunciou a notificação de mais 28 casos positivos de infecção pelo novo Coronavírus, elevando deste modo, o cumulativo para 1.748, onde 1581 são de transmissão local e 167 importados.